O tráfego móvel de dados continuará a crescer significativamente nos próximos anos, uma tendência impulsionada principalmente pelo vídeo. É o que revelam duas pesquisas recentes, da Ericsson e da Cisco.
Significa que os internautas estão passando mais tempo em aplicações de vídeo, que demandam com uso intenso de dados? Não! Os consumidores estão passando mais tempo em redes sociais: uma média de 85 minutos por dia, em algumas redes. O que leva a crer que as projeções de crescimento não são exageradas.
O dados bate com o verificado pela comScore no mercado norte-americano. Segundo a empresa, em fevereiro de 2013, 178 milhões de visitantes únicos dos Estados Unidos assistiram 33 bilhões de vídeos online em fevereiro. Não surpreendentemente, o YouTube continua sendo o site de conteúdo de vídeo mais popular até agora. Os americanos assistiram 1,2 bilhões de vídeos em sites do Google, o que equivale de 34% de todos os vídeos vistos nos Estados Unidos em fevereiro. Muito mais interessante é que o Facebook vem em terceiro, atrás AOL com 558 milhões de visualizações de vídeos.
Cisco
A tendência é confirmada também por estudo da Cisco. Segundo o Visual Networking Index (VNI), os usuários globais da rede irão gerar 3 trilhões de minutos de vídeo de Internet por mês, ou seja, 6 milhões de anos de vídeo por mês, ou 1,2 milhão de minutos de vídeo a cada segundo, o que equivale a dois anos de vídeo por segundo.
Até 2017, haverá quase 2 bilhões de usuários de vídeo pela Internet no mundo (excluindo aqueles exclusivamente móveis), comparado a 1 bilhão de usuários de vídeo da Internet em 2012.
Ainda segundo a Cisco, o tráfego de vídeo de Internet para TV aumentará quase 5 vezes entre 2012 (1,3 exabytes por mês) e 2017 (6,5 exabytes por mês). Até 2017, vídeos de internet 3D e HD totalizarão 63% do tráfego de vídeo na internet destinado a consumidores (não corporativo). Ou seja, aumentarão 4 vezes entre 2012 e 2017.
Já o tráfego de vídeo de internet de negócios aumentará 5,3 vezes entre 2012 e 2017. Os vídeos representarão 58% de todo o tráfego de internet de negócios em 2017, comparado a 31% em 2012.
Via IDGNow