O medo de fraudes é o principal obstáculo citado por paulistanos que não fazem compras via internet. Entre aqueles que ainda não aderiram ao comércio eletrônico, cerca de um terço  (32,9%) cita o receio de fraudes como obstáculo para a prática. Em 2012, esse valor ficava em 61%.

Captura de Tela 2013-08-12 às 11.09.48A informação faz parte do estudo ‘O Comportamento dos Usuários na Internet’, divulgado nesta segunda-feira (12) pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). O levantamento tem como base entrevistas feitas com 1.000 pessoas do município de São Paulo  em maio.

Falta de segurança no site (16,7%) e necessidade de ver o produto pessoalmente (5,7%) também são citados como fatores que impedem o usuário de adquirir algo via internet.

Considerado o total de  entrevistados, 55,9% disseram fazer compras online – uma pequena queda em relação aos 62,7% do ano passado. A redução foi maior se consideradas as aquisições via redes sociais: de 25,1% em 2012 para 9,5% em 2013 (o estudo não explica o motivo dessa diminuição).

Vítimas
Em 2013, 17,9% dos entrevistados disseram já ter sido vítima ou ter alguém da família prejudicado por crimes digitais (20,6% dos homens, contra 15,2% das mulheres). Em 2012, o percentual de vítimas ficava em 12,7%.

No levantamento mais recente, a clonagem de cartões de crédito aparece como principal problema (33,52%) – isso pode reforçar o receio de fraudes, mencionado por quem não faz compras online.

Também citados pelas vitimas são o uso de dados pessoais (17,32%), o desvio de dinheiro da conta bancaria via internet (15,64%), a compra online realizada em empresas-fantasma (12,85%), a clonagem de paginas pessoais (7,82%),  a compra indevida com o cartão (4,47%) e não entrega do produto (3%).

Em 2012, a não entrega do produto era citada como principal problema dessa lista: 28,13%.  Segundo o advogado Renato Opice Blum, que apresentou os resultados da pesquisa, essa queda pode estar relacionada a ações tomadas durante o ano, como a suspensão temporária de lojas online.

 

via UOL

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